Futurists and Their Exhibitions. | Imprint.printmag.com
by STEVEN HELLER on AUGUST 17, 2012 Livre tradução de Paulo Pedott
Os futuristas italianos foram sinônimo de auto-promoção. O número de revistas, jornais e outros materiais impressos que exaltavam suas idéias foi incrÃvel. E a freqüência de exposições em mais de duas décadas foi impressionante. Catálogos de exposições futuristas nos permitem um olhar vÃvido sobre o movimento, que encontrou nestas esposições uma forma alternativa de se tornar seu próprio stablishment. Aqui estão alguns dos catálogos de exposições na Itália, mais um de Fortunato Depero (a partir de uma restauração) para uma galeria de arte italiana em Nova York.
Caso você nunca tenha lido o Manifesto Futurista de FT Marinetti, aqui está:
- Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e da temeridade.
- Os elementos essenciais de nossa poesia serão a coragem, audácia e revolta.
- Literatura tem até agora ampliada imobilidade pesarosa, êxtase e sono. Nós queremos exaltar os movimentos de agressão, insônia febril, a marcha dupla, o salto perigoso, a bofetada e o golpe com o punho.
- Nós declaramos que o esplendor do mundo foi enriquecida por uma nova beleza: a beleza da velocidade. Um automóvel de corrida com seu capô adornado com grandes tubos como se fossem serpentes de sopro explosivo … um automóvel que ruge, que parece correr sobre a metralha, é mais belo que a Vitória de Samotrácia.
- Nós queremos cantar o homem ao volante, o eixo ideal que atravessa a terra, atirando-se ao longo de sua órbita.
- O poeta deve esgotar a si mesmo com o glamour, calor e prodigalidade para aumentar o fervor entusiástico dos elementos primordiais.
- Beleza só existe na luta. Não há obra que não tenha um caráter agressivo. A poesia deve ser um assalto violento contra as forças do desconhecido, para forçá-los a curvar-se diante do homem.
- Estamos no promontório extremo dos séculos! O que é o uso de olhar para trás no momento em que devemos abrir as janelas misteriosas do impossÃvel? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Já estamos vivendo no absoluto, pois já criamos a velocidade, eterna, onipresente.
- Nós queremos glorificar a guerra – a única cura para o mundo – o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas, as belas idéias que matam, e o desprezo pela mulher.
- Nós queremos demolir os museus e bibliotecas, a moralidade, o feminismo e luta todos os oportunistas e covardia utilitária.
- Nós cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, lazer e revolta; o ondular multi-colorido e polifônico de revoluções nas capitais modernas: a vibração noturna dos arsenais e as oficinas sob suas violentas luas elétricas: as estações ferroviárias gulosas devorando serpentes fumadores ; fábricas suspensas das nuvens pelo fio da sua fumaça; pontes com o salto de ginastas lançados através da cutelaria diabólica dos rios ensolarados: navios a vapor aventureiros farejando o horizonte; grandes locomotivas, soprando sobre os trilhos como enormes cavalos de aço, e o vôo deslizante dos aviões, cuja hélice soa como o bater de asas de uma bandeira e os aplausos de multidões entusiasmadas.
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